No final de 2024, Espanha era o país de residência dos detentores finais com maiores posições de investimento direto em Portugal. Seguiam-se Portugal, Reino Unido, França e Luxemburgo.

A análise conjunta do investimento direto por contraparte imediata e final permite identificar:

1. Os países que servem de intermediários, como é o caso dos Países Baixos, Luxemburgo e Espanha. Para estes países o valor do investimento direto em Portugal, na perspetiva do investidor final, é inferior ao do investimento direto na ótica da contraparte imediata;
   
   
2. Os países, como a China, os Estados Unidos da América e a França, que utilizam outros mercados como veículos para investir em Portugal, nomeadamente os referidos no ponto anterior. Para estes países, o valor do investimento direto em Portugal, na perspetiva do investidor final, é superior ao do investimento direto na ótica da contraparte imediata;
   
   
3. A situação em que o investidor final é também Portugal. Este fenómeno, denominado de round tripping (investidor final coincidente com país do investimento), está associado à passagem do investimento com origem e destino em Portugal por entidades intermediárias residentes noutros territórios, por exemplo, nos Países Baixos ou no Luxemburgo.